Escola Vienense


Escola Clássica Vienense (1750 – 1830)

Os instrumentos das orquestras da era clássica vienense eram os mesmos instrumentos que vemos nas orquestras sinfônicas de hoje.

O baixo continuo desapareceu, as cordas se tornaram a base da orquestra e sopros (madeiras e metais) foram padronizados.

As madeiras:

2 flautas, 2 oboés, 2 fagotes e por volta de 1770 também de 2 clarinetes.

Os metais

A princípio 2 trompas e 2 trompetes. Mais tarde, foram acrescentados 3 trombones e mais 2 rompas.

Os trompetistas e trompistas tinham que trocar de instrumento ou de tubos (voltas) para alterar o tonalidade do instrumento, de acordo com o repertório executado.

Mozart e sua orquestra - Desenho de Johann Zoffany (1733-1810) - Destaque para os dois trompistas à esquerda em primeiro plano - Flatschart Horns
Fig.1 – Mozart e sua orquestra – Desenho de Johann Zoffany (1733-1810) – Destaque para os dois trompistas à esquerda em primeiro plano

A trompa

Orquestra com dois trompistas, pintura de 1753 na Zentralbibliothek de  Zürich (Zurique) - Flatschart Horns
Fig. 2 – Orquestra com dois trompistas, pintura de 1753 na Zentralbibliothek de Zürich (Zurique)

O prática de tocar em duetos, que era comum para as trompistas, foi facilmente adotada pelas orquestras sinfônicas, e a trompa se tornou um dos principais instrumento de sopro da orquestra.

Era difícil para o músico dominar toda a extensão do instrumento e então tornou-se comum dividir os trompistas em corno alto (1 ª trompa) e corno basso (2 ª trompa).

A trompa ganhou um papel de destaque como instrumento solista e foi cada vez mais usada também na música de câmara.

Nesta época, tubos e voltas extras eram usados aumentaram o comprimento do tubo entre o bocal e a campana e assim mudar a afinação do instrumento.

Fig. 3 – Trompa com jogo de voltas e tubos extras

Hand Horn – Técnica de mão da trompa natural

O trompista Anton Joseph Hampel (1710-1771), nascido em Praga mas radicado em Dresden (Alemanha) foi um dos pioneiros na técnica de inserir a mão direita na campana controlando a sua abertura e o seu fechamento, a chamada de técnica de mão. Com essa técnica era possível a emissão de notas fora da série harmônica.

Outra consequência desta técnica foi também uma mudança na sonoridade do instrumento. Mesmo com a mão na posição aberta, o timbre da trompa transformou-se mais escuro e velado.

Este novo timbre contribuiu para que a trompa ganhasse a reputação de “instrumento para descrever os sons da natureza”.

Um dos métodos para equilibrar o timbre do instrumento, tanto para o compositor quanto para o instrumentistas, era tocar mais pronunciadamente as notas abertas e de maneira mais contida as notas fechadas.

Por exemplo, no começo da Sonata para Trompa e Piano de Beethoven (1800) as duas primeiras frases em forte são sons naturais (abertos) mas na frase seguinte são exigidos os sons fechados, resultando em uma passagem mais lírica e expressiva.

Introdução da Sonata para  trompa e piano de Beethoven (1800) - Flatschart Horns
Fig. 4 – Introdução da Sonata para Trompa e Piano de Beethoven (1800)

Concertos e solistas

A trompa ganha popularidade como instrumento solo ou em duetos de corn alto e corno-basso, formato que inspirou vários concertos duplos:

  • Leopold Mozart (1719 – 1787)
  • Joseph Haydn (1732 – 1809),
  • Antonio Francesco Rosetti (1746 – 1792)
  • Friedrich Kuhlau (1786 – 1832).

Algumas duplas famosas de trompistas se destacaram:

  • Anton Joseph Hampel corno basso (1710-1771) e Carl Haudek corno alto (1721 – 1800)
  • Johann Palsa (1752 – 1792) e Carl Türrschmidt (1753 – 1797).

Um especialista em registro agudo (corno alto) ou em registro grave (corno-basso) poderia sentir-se desconfortável em tocar a maior parte do tempo no registro médio, por exemplo na maior arte do repertorio sinfônico clássico, claro que com exceções. Particularmente na França, surgiu então uma terceira categoria de instrumentista, o cor mixte

Por volta de 1770, Carl Türrschmidt e o fabricante parisiense de instrumentos Joseph Raoux desenvolveram uma trompa a qual chamaram de cor solo, especialmente construída para privilegiar esse registro intermediário.

Como os registros extremos não eram tão utilizados, esses instrumentos estes instrumento ofereciam tubos e voltas de afinação de Re até Sol.

Depois de algum tempo, a trompa em Fa se tornou-se uma das mais populares, padrão que persistiu mesmo após o surgimento dos mecanismos de pistões, válvulas e rotores.

Cor Mixte - Flatschart Horns
Fig. 5 – Cor Mixte

No período clássico vienense, um número incrível de concertos para trompa solista foi escrito. Entes muitos compositores certamente podemos destacar:

  • Édouard Du Puy (1770-1822)
  • Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
  • Carl Maria von Weber (1786 – 1826)

Família Mozart e Leutgeb

Os quatro concertos e o rondó, clássicos obrigatórios do repertório trompístico, foram escritos por W.A. Mozart para Joseph Ignaz Leutgeb (1745 – 1811), nascido em Salzburgo (Áustria), um grande amigo da família.

Leutgeb, em 1777, depois de viajar por Paris, Frankfurt e pela Itália, voltou para Viena e comprou uma casa que teria sido financiada por um empréstimo de Leopold Mozart (W.A. Mozart).

Muitas histórias contam que Leutgeb, era dono de uma queijaria, para complementar sua renda, mas é mais provável de que ele apenas cuidava de uma salsicharia de propriedade do seu sogro.

Os registros de arquivos vienenses mostram que Leitgeb nunca teve nenhum negócio registado em seu nome.

Dessa forma, é altamente improvável ele fosse proprietário de qualquer negócio, mas sim de que ele citava as lojas de queijo e de salsicha como garantias para convencer Leopold Mozart a lhe emprestar dinheiro.

De concreto nos resta o fato de que em 1777, Leitgeb e sua esposa compraram um casarão em Viena conhecido como Zur Heiligen Dreifaltigkeit (À Santíssima Trindade).

Zur Heiligen Dreifaltigkeit, casa do trompista Leitgeb em Viena, foto de 1950 - Flatschart Horns
Fig. 6 – Zur Heiligen Dreifaltigkeit, casa do trompista Leitgeb em Viena, foto de 1950

Leutgeb tinha excelente reputação como trompista, uma nota no jornal Mercure de France comenta uma das suas performances em Paris.

Um talento superior, com a capacidade de cantar um adagio tão perfeitamente quanto uma voz suave.

Apesar do período clássico consolidar a trompa como um refinado instrumento solista, suas raízes de instrumento de caça ainda são muitas vezes ouvidas, como por exemplo, no Rondó do 4° Concerto de W.A. Mozart.

 Rondó do 4° Concerto de W.A. Mozart para trompa - Flatschart Horns
Fig. 7 – Rondó do 4° Concerto de W.A. Mozart para trompa

Trompistas famosos do período clássico

Frederic Nicolas Duvernoy (1765 – 1838)

Foi uma grande estrela na vida musical de Paris e altamente estimado por Napoleão Bonaparte.

Como exemplo de sua fama: Foi escrito nos ingressos para a ópera La Vestale (A Virgem Vestal) de Gaspare Spontini em 1807 que os solos de trompa seriam tocados por Frederic Nicolas Duvernoy.

Duvernoy foi professor no Conservatório de Paris de 1795 a 1817.

Louis Francois Dauprat (1781 – 1768)

Sucessor de Duvernoy no Conservatório de Paris de 1817 a 1842.

Em seu Méthode pour cor alto et cor basse ele descrevia assim a arte de tocar trompa:

Se você não entender as imperfeições da trompa, você nunca conseguirá fazer dela o instrumento perfeito que ela é.

Louis Francois Dauprat (1781 – 1768)

Jacques Francois Gallay (1795 – 1864).

Virtuoso e perfeccionista, sucedeu seu professor Dauprat como professor no Conservatório de Paris de 1842 a 1864.

Gallay também compôs obras importantes para trompa, executadas ao redor do mundo até hoje: Um concerto, três trios, um quarteto, além de muitos estudos e algumas peças para trompa e piano.

Duvernoy, Daupraut e Gallay - Flatschart Horns
Fig. 8 – Duvernoy, Daupraut e Gallay

Giovanni Punto (Jan Vaclav Stich)

A famoso Anton Joseph Hampel corno basso (1710-1771) e Carl Haudek corno alto (1721 – 1800) não era apenas conhecido apenas pela sua exímia técnica, Hampel e Haudek eram renomados professores.

Entre seus alunos estava Jan Vaclav Stich, da Boêmia. Quando garoto, Jan foi enviado para estudar música na corte do conde Joseph Johann von Thun onde seu pai estava radicado.

Ficou na corte por quatro anos, mas após ganhar má fama pelo seu péssimo comportamento, com apenas 20 anos, fugiu com mais quatro amigos.

O conde ficou muito zangado e contratou soldados para capturar seu trompista prodígio, ou talvez para castigá-lo arrancando-lhe os dentes da frente para impedir que voltasse a tocar (assim dizem os relatos da época).

Jan refugiou-se para a Itália, mudou seu nome para Giovanni Punto e começou a viajar pela Europa como solista de grande sucesso.

Mozart escreveu para Punto a parte de trompa da sua Sinfonia Concertante, o mesmo fez Beethoven com sua Sonata para Trompa e Piano opus 18.

Giovanni Punto (1746 – 1803) - Flatschart Horns
Fig. 9 – Giovanni Punto (1746 – 1803)

Luigi Brizzi (1737-1815)

Luigi Brizzi (1737-1815) - Flatschart Horns
Fig. 10 – Luigi Brizzi (1737-1815)

Nascido em Bologna (Italia) foi o patriarca de três gerações de trompistas
e muito provavelmente foi professor de Luigi Belloli (1770 – 1817), Jean Joseph Rodolphe (1730 – 1812) e Benedetto Bergonzi (1790-1839).

Luigi Belloli (1770 – 1817)

Fig. 11 – Luigi Belloli (1770 – 1817)

Da família Belloli sairam trompistas para várias orquestras italianas: Luigi Belloli, trompista principal no Teatro alla Scala de Milão, Agostino Belloli, Giuseppe Belloli e os dois filhos Luigi, Giovanni e Giacomo Belloli.

Jean Joseph Rodolphe (1730 – 1812)

Jean Joseph Rodolphe (1730 - 1812) - Flatschart Horns
Fig. 12 – Jean Joseph Rodolphe (1730 – 1812)

Trompista, violinista e compositor. Escreveu músicas para balés, óperas e peças para trompa. Foi professor no Conservatório de Paris onde provavelmente foi o primeiro a usar a técnica de mão na trompa natural.

Benedetto Bergonzi (1790-1839)

Benedetto Bergonzi (1790-1839) - Flatschart Horns
Fig. 13 – Benedetto Bergonzi (1790-1839)

Trompista, compositor e inventor de Cremona (Itália).

Em 1822, Bergonzi desenvolveu um mecanismo semelhante ao usado nos trompetes com chave para obter um escala cromática completa. Ele batizou este instrumento de Corno da Caccia con Chiavi, Trompa de Caça com Chaves em português.

No entanto, este trompa, era diferente de outros instrumentos com chave em um aspecto: Incluía pequenas campanas (trombini), para ampliar o som emitido pelos orifícios das chaves e torná-lo mais parecido com o som que saia da campana principal.

Bergonzi submeteu seu novo instrumento a competições que visavam promover empresas nacionais organizadas pelo Imperio Regio Instituto di scienze, lettere ed arti di Milano, instituição da qual recebeu uma medalha de prata em 7 de outubro de 1824.

Reconstrução da trompa de Bergonzi, faltando 3 "trombini" - Flatschart Horn
Fig. 14 – Reconstrução da trompa (Corno da Caccia con Chiavi) de Bergonzi, faltando 3 “trombini

Retratos famosos

No final do século 18, Philip Yorke, então proprietário da famosa residência Erddig Hall em Wrexham (País de Gales) encomendou retratos de seus colaboradores, entre eles vários que desempenhavam funções musicais.

John Meller's Coachboy (Retrato de John Hanby, 25 anos) - Flatschart Horns
Fig. 15 – John Meller’s Coachboy (Retrato de John Hanby, 25 anos)

Abaixo, o quadro do pintor austríaco Albert Schindler (1805-1861), retratando um trompista, e provavelmente também jardineiro da Corte do Imperador Francisco I em 1836.

O trompista, por Albert Schindler (1836) - Flatschart Horns
Fig 16 – O trompista, por Albert Schindler (1836)

Quatro trompas na orquestra

No período clássico vienense, com raras exceções, quase sempre havia duas trompas na orquestra, mas Beethoven incluiu uma trompa adicional na sua Sinfonia nº 3 e usou quatro trompas na sua Sinfonia nº 9.

Aos poucos, quatro trompas se tornaram-se comuns, geralmente trabalhando em dois pares, cada par com sua própria tonalidade, o que deu mais possibilidades de uso da séria harmônica.

É por isso que a primeira e a terceira trompa, são as agudas (corni alti) e a segunda e quarta as graves (corni bassi). Padrão que se perpetua até os dias de hoje com os instrumentos modernos.

Música de câmara para trompa

Pintura de Louis Carrogis de Carmontelle (1717 – 1806) no Musée Condé, França - Flatschart Horns
Fig. 17 – Pintura de Louis Carrogis de Carmontelle (1717 – 1806) no Musée Condé – França

A trompa fundiu-se facilmente às diversas formações de música de câmara existentes, algumas obras se destacam:

W.A. Mozart

  • Quinteto para trompa, violino, duas violas e violoncelo
  • Quinteto para piano e sopros (oboé , clarinete , trompa e fagote ).
  • Ein musikalischer Spass (Uma brincadeira musical) para duas trompas e quarteto de cordas.
Edição de 1797 de Ein musikalischer Spass (Uma brincadeira musical) para duas trompas e quarteto de cordas - Flatschart Horns
Fig. 18 – Edição de 1797 de Ein musikalischer Spass (Uma brincadeira musical) para duas trompas e quarteto de cordas

L. van Beethoven

  • Quinteto para piano e sopros (oboé , clarinete , trompa e fagote).
  • Sexteto para duas trompas e quarteto de cordas.
  • Septeto com violino, viola, violoncelo, contrabaixo, clarinete, trompa e fagote.

F. Schubert

  • Octeto com dois violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, clarinete, trompa e fagote.

Os primeiros quintetos de sopro ( flauta, oboé , clarinete , trompa e fagote) conhecidos foram escritos por Giuseppe Cambini (1746-1825) e Franz Danzi (1763-1826).

O compositor tcheco Antonin Reicha (1770-1836) escreveu vinte e cinco quintetos de sopro em Paris entre 1811 e 1820 que rapidamente ganharam popularidade em toda Europa. Reicha é considerado o “pai do quinteto de sopro”.

Trompa como instrumento de sinalização (Horn Signal)

Trompista da Garde Imperiale. França entre 1800 e 1810 - Pintura de Hoffman - Flatschart Horns
Fig. 19 – Trompista da Garde Imperiale, França entre 1800 e 1810 – Pintura de Hoffman
Trompista do 10º Regimento da Infantaria Bávara, 1825 - Flatschart Horns
Fig. 20 – Trompista do 10º Regimento da Infantaria Bávara, 1825

Por volta de 1760, surgiu um novo tipo de trompas dentro das corporações militares, um instrumento em forma de meia-lua.

Durante a Guerra de Independência dos Estados Unidos (1775-1783), uma nova tática de formação militar foi desenvolvida, conhecida como “tática de caçador” que se espalhou rapidamente também para a Europa.

Nesta estratégia militar são necessários recursos de sinalização sonora mais refinados para controlar o avanço dos pelotões. Para isso, utilizou-se uma trompa de construção mais simples, cujo formato lembra uma meia lua.

Trompa em formato de meia lua, Londres 1785 - Flatschart Horns
Fig. 21 – Trompa em formato de meia lua, Londres 1785
Trompista da Königl Preuss Infanterie Regiment (Regimento da Real Infantaria Prussiana) em 1806 - Flatschart Horns
Fig. 22 – Trompista da Königl Preuss Infanterie Regiment (Regimento da Real Infantaria Prussiana) em 1806

Posthorn

Posthorn espiral alemão de 1800 com um furo que, quando aberto, sobe a afinação do instrumento em uma 4ª.

Posthorn espiral alemão de 1800 - Flatschart Horns
Fig. 23 – Posthorn espiral alemão de 1800
Posthorn alemão com chaves de 1820 - Flatschart Horns
Fig. 24 – Posthorn alemão com chaves de 1820

Na Inglaterra, muitas vez o Posthorn era um instrumento reto como uma antiga trompa de caça. Era chamado de Coach Horn.

Carruagem postal inglesa por volta de 1815 - Flatschart Horns
Fig. 25 – Carruagem postal inglesa por volta de 1815

The coach horn: What to blow and how to blow it, livro inglês de 1807, mostrando exemplos de toque escritos para Coach Horn em Mib com a notação em Do para piano.

The coach horn: What to blow and how to blow it, livro inglês de 1807 - Flatschart Horns
Fig. 26 – The coach horn: What to blow and how to blow it, livro inglês de 1807
Campana trabalhada de um Coach Horn do Royal Mail (Inglaterra) - Flatschart Horns
Fig. 27 – Campana trabalhada de um Coach Horn do Royal Mail (Inglaterra)

Os nomes da trompa em diversas línguas

O fabricante de instrumentos William Bull, que trabalhou em Londres entre 1671 e 1712, anunciava que vendia Trumpets and French Horns.

Foi a primeira vez que o nome French Horn apareceu em um documento oficial na língua inglesa. A partir de então os nomes mais usados são:

  • Dinamarquês: Valdhorn
  • Norueguês e Sueco: Valthorn
  • Alemão: Waldhorn
  • Holandês: Waldhoorn
  • Finlandês: Käyrätorvi
  • Húngaro: Vadaszkürt
  • Italiano: Corno
  • Francês: Cor, Cor Allemand
  • Grego: Ceros
  • Chinês: Yuen ho
  • Polonês e Tcheco: Rog
  • Russo: Baptxopha
  • Espanhol e Português : Trompa

Em 1971, a International Horn Society sugere que nome oficial do instrumento seja apenas horn, mas French Horn e Waldhorn (alemão ) ainda são muito usados.

Isso sem contar que os músicos de jazz carinhosamente e indistintamente chamam de horn seus saxofones, trompetes, trombones ou tubas…