Idade Média (500-1400)
Com a queda do Império Romano, os instrumentos de sopro de metal, especialmente os de bronze, começaram a cair no esquecimento. Aos poucos foram ressurgindo em outras narrativas, culturas e civilizações.
Na mitologia nórdica uma história conta que o deus Heimdal tocou um instrumento chamado Gjallarhorn ( Trompa de Gjallar) para alertae que Ettin, um gigante, estava prestes a atacar Walhalla, a moradas dos deuses.
Esse instrumento era uma especia de Lur, porém com a campana virada para baixo.
A tapeçaria de Bayeux é um imenso tapete bordado, datado do século XI, que ilustra as cenas da conquista da atual Inglaterra por Guilherme II da Normandia.
Na Canção de Rolando, um poema épico composto no século XI em francês antigo, a trompa do herói Rolando é chamada de Oliphant, na época, as presas de marfim dos elefantes eram utilizadas como instrumentos musicais.
Um Oliphant era um instrumento caro e raro que evidenciava a estirpe do seu proprietário. Muitas vezes era artisticamente esculpido e revestido com metais preciosos.
As ilustrações do início da Idade Média mostram trompas de tamanhos muito diferentes.
As maioria desses instrumentos certamente não poderia ser feita apenas de chifres de animais, provavelmente sua fabricação incluía cobre, bronze e madeira.